Acadêmicos. Beatriz Parente;
Camila Marinho;
Leia Sampaio;
Lúcio Ferreira;
Maiara Santos;
Newry Batista
Existem momentos que a gente se perde em meio a tanta informação, tecnologia, que nada parece fazer sentido. Queremos tanto acompanhar esse ritmo e tentar ficar informado sobre tudo mas claro que é impossível.
Tecnologias novas criadas a cada instante, muitas opiniões disponíveis sobre um mesmo fato para serem consideradas, muitos lugares onde buscar conteúdo, aliás será que sabemos identificar onde realmente há conteúdo ou será que só seguimos o rebanho e concordamos em receber aquele tipo de informação sem questionar talvez porque muitas pessoas as julgam relevantes?
A sensação que fica é que as vezes nem temos tempo para construir uma opinião a respeito de algum fato por exemplo e a quantidade de dados os quais temos acesso nos faz pensar que nunca estamos bem informados, o que a meu ver é algo bom se for saudável, assim estaremos sempre em busca de mais e não estaremos na zona de conforto achando que já sabemos de tudo sobre determinado assunto.
Mas as vezes para estar por dentro de tudo quase tudo e tentar adivinhar tendências é necessário fazer o caminho inverso e ir buscar em outras fontes que talvez nem sejam tão novas assim.Como disse o Gil Giardelli :
A Internet é uma releitura da história da Humanidade
Jaqueline Viana
Estímulo para quem trabalha desenvolvendo ciência e tecnologia na Amazônia e reconhecimento ao esforço dispensado pelos pesquisadores. Essa foi a frase do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), doutor Juan Revilla, um dos agraciados com o 1º prêmio "Professor Samuel Benchimol", entregue no dia 25 de novembro, em Manaus. No mesmo dia, aconteceu o Fórum Anual sobre a Amazônia que, como o prêmio, é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), em parceria com o Sistema Sebrae, Ação Pró-Amazônia (das Federações de Indústrias da Amazônia Legal), Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e Confederação Nacional da Indústria (CNI). "Somente com conhecimento profundo sobre a Amazônia poderemos garanti-la como patrimônio de todos os brasileiros", afirma o diretor superintendente do Sebrae no Amazonas, José Carlos Reston.
Os dois eventos visam, cada um, ao seu modo, fomentar o desenvolvimento econômico e social da região, com sustentabilidade ambiental. Pessoas físicas e jurídicas concorreram ao prêmio com projetos nas áreas econômica e tecnológica, ambiental e social. Durante o fórum, os vencedores puderam expor suas idéias, uma amostra diversificada de como aproveitar os recursos da região em prol da melhoria da qualidade de vida da população.
Os vencedores, além, do doutor Juan Revilla, são: José Carlos Martins Brandão, Ronisley Martins, Jader Portela, Jesuéte Brandão (Universidade Federal do Amazonas); Alfredo Homma (Embrapa Amazônia Ocidental); Nilson Carvalho (Inpa); Jerusa Andrade (Inpa); João Tito Borges (Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica - Fucapi); Suani Teixeira Coelho (Centro Nacinal de Referência em Biomassa - Cenbio); Dércio Ferreira de Oliveira (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Senai); e Geraldo Lira de Souza, M. A. Guedes Coelho.
O prêmio e o fórum são inspirados em frase do professor Samuel Benchimol: "O mundo amazônico não poderá ficar isolado ou alheio ao desenvolvimento brasileiro e internacional, porém, ele terá de se auto-sustentar em quatro parâmetros e paradigmas fundamentais: isto é, ele deve ser economicamente viável, ecologicamente adequado, politicamente equilibrado e socialmente justo".
O empresário Jaime Benchimol, diretor da CDL-Manaus, foi homenageado na cerimônia de entrega do prêmio que leva o nome do patriarca da família Benchimol.
O secretário de Tecnologia Industrial do Mdic, Roberto Jaguaribe, que na cerimônia de entrega representou o ministro Luiz Fernando Furlan, considera o prêmio Samuel Benchimol da maior importância para toda a Amazônia, pois viabiliza a execução de projetos voltados para as áreas econômica, ambiental e social. Para o secretário, o prêmio vem de encontro a tudo o que o professor Benchimol delineou em mais de cem trabalhos. "A Amazônia precisa ser desenvolvida, transformando as potencialidades em valor econômico, sem agressão ao meio ambiente. Que os projetos vencedores sejam implantados e se transformem em realidade, contribuindo para o engrandecimento do País", incentivou Jaguaribe.
Jaqueline Viana